É de conhecimento geral que eu ainda não publiquei nada… digamos… artisticamente passível de orgulho (afe… de onde tirei isso?).
Meu trabalho como ilustrador e quadrinista se resume a atender um cliente e suas expectativas e necessidades. Tenho liberdade até chegar nas limitações impostas pelos detalhes técnicos e institucionais, barreiras burocráticas e éticas, políticas de empresa, prazos e retrabalhos, concessões a leigos… etc. Ou seja, pouquíssima liberdade.
No “Quarta-Feira”, eu decidi que faria do jeito mais difícil possível. Estudando, pesquisando, treinando… Enfim, mergulhando pra fazer o meu melhor.
Fato é que a experiência mostra que você nunca estuda o suficiente. Você sempre descobre coisas que deveria ter estudado antes de começar, ainda mais pra mim como auto-didata.
O tempo também nunca é suficiente pra que as coisas sejam feitas como você quer. Pra fazer do jeito mais difícil o preço pago foi muito, muito tempo investido para descobrir e aprender o que eu precisava e não tinha: mais conhecimento, mais técnica, mais referências…
As recompensas são pespectiva de crescimento (porque é estudando que você cresce, lembra que tem muito o que crescer, e aprende a direção que deve/quer crescer); um resultado satisfatório pra um marinheiro de primeira viagem (tecnicamente…), um contentamento enorme por ver os resultados de seu próprio esforço no papel, e, claro, os comentários de quem gosta, entende, ou melhor: ambos!
Aqui, alguns estudos que fiz vendo Tarzan da Disney. As cenas dele adulto são um intenso estudo de anatomia e dinâmica corporal, já que os desenhos são concebidos por uma lenda da animação: Glen Keane, apoiado por uma horda de gauleses! Digo… franceses!
Espero que tenha gostado!
Até quarta que vem!
baby tarzan *-*